Estar em um curso de licenciatura, é aguardar com medo e ansiedade os estágios de regência, por mais que a teoria estudada em sala de aula e a observação feita no estágio anterior, nos ajude com a prática docente, nada se compara com a vivência real em sala. Pois é no dia a dia, que a sala de aula vai deixando de virar um “bicho de sete cabeças”, e se torna um ambiente legal de se conviver. Esse texto tem a pretensão de refletir sobre o estágio de regência IV, feito na escola pública e municipal de ensino fundamental II, de nome Escola de Ensino Fundamental Estado do Paraíba, localizada na cidade de Crato, no Ceará. O curso de História da Universidade Regional do Cariri (URCA), oferta em sua grade curricular um total de cinco cadeiras de estágios supervisionados, em que todos esses estágios entramos em contato com a teoria e a práxis. Aqui estabelecemos um diálogo com Freire (1996), Selma Garrido Pimenta (2012), Selva Guimarães da Fonseca (2012), além de outras referências bibliográficas, que nos amparam e ampliam essa discussão. Concluímos que o estágio de regência é um dos passos mais importantes para a formação de um professor, é o primeiro contado dele, com os desafios de uma sala de aula, assim como o estágio evidencia a grande distância entre a academia e educação básica.