O presente estudo em desenvolvimento, caracteriza-se como uma revisão bibliográfica sistematizada de caráter explicativo, onde será abordado as dificuldades encontradas por alunos com Transtorno do Espectro do Autista-TEA, dando ênfase em como estes se desenvolvem no ensino de biologia no ensino médio. O TEA é caracterizado por reunir desordens do desenvolvimento neurológico presentes desde o nascimento ou começo da infância; onde pode se manifestar nas crianças por dificuldades no desenvolvimento da fala, relacionamento anormal com as pessoas do seu meio social, bem como com objetos e novos ambientes. A pesquisa tem por objetivo investigar as dúvidas surgidas a partir dos desafios encontrados pelos profissionais da educação básica, pois em grande parte, os docentes não possuem uma qualificação adequada para trabalhar com os alunos que estão neste espectro; visto que há um grau de variedade dentro desta temática. Em tratando-se da disciplina de biologia, por si só, muitas vezes a mesma não prende/chama à atenção do aluno, por conta de sua metodologia clássica, além da linguagem técnica e abstrata. Tais fatores citados exigem do profissional que façam o uso de transposições didáticas de forma adequada e também o uso de diversas estratégias e recursos didáticos metodológicos; onde as estratégias que o docente deve usar para alunos com TEA, variam desde o desenvolvimento de metodologias de participação ativa para que os alunos consigam desenvolvê-las ao longo do processo de aprendizagem, como o uso da pedagogia da autonomia. Por justificativa, o presente estudo afirma que a inclusão de alunos portadores do TEA é um desafio para as escolas, principalmente para os professores, que por muitas vezes não possuem a formação ideal. Como resultados, espera-se desenvolver práticas que atendam à demanda que o assunto abrange, requerendo esforços de toda a comunidade escolar, e civil das famílias, dos poderes públicos e da sociedade.