Artigo Anais IX CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

REDESCOBRINDO PIONEIRISMOS FEMININOS NA ASTRONOMIA E FILOSOFIA COMO POSSIBILIDADE DE ENGAJAMENTO CIENTÍFICO DE ESTUDANTES MULHERES NO “NOVO” ENSINO MÉDIO

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Publicado em 11 de dezembro de 2023

Resumo

Este trabalho é resultado de pesquisas nas áreas da astrofilosofia e astronomia cultural, desenvolvidas por estudantes mulheres do Ensino Médio de uma escola pública amazonense, na cidade de Manaus durante o ano de 2021. Os objetivos dessa pesquisa consistiram em: (i) estimular o público feminino para a pesquisa científica através da astronomia, (ii) apresentar o trabalho de mulheres que foram pioneiras nos estudos da astronomia e filosofia, cujos nomes foram apagados da história científica, (iii) promover um diálogo interdisciplinar em face das exigências curriculares do “novo” ensino médio. Essa pesquisa preconizou uma abordagem qualitativa, de natureza básica, cujo objetivo era explicar o motivo pelo qual as mulheres precisam ocupar espaços acadêmicos e políticos, tanto fazendo ciência e filosofia quanto reconhecendo e evidenciando o trabalho de outras pesquisadoras. A pesquisa bibliográfica (ALVES-MAZZOTI e GEWANDSZNAJDER, 2002) foi o procedimento adotado nas investigações realizadas pelas estudantes. Os resultados foram apresentados na Semana Nacional da Ciência e Tecnologia promovida pelo MCTI – 2021, realizado na cidade de Manaus, em que as discentes apresentaram banners contendo as teorias de duas grandes filósofas e astrônomas: Hipátia de Alexandria (MARTINELLI, 2016) e Aglaonice de Tessália (PLANESAS, 2020). Vale ressaltar que a proposta desse trabalho foi lançada pelo Núcleo de Ensino e Pesquisa em Astronomia (NEPA/UEA), e teve como público-alvo docentes e discentes mulheres do ensino Médio das escolas públicas. De todo modo, este trabalho abandonou as devidas reservas à proposta do “novo” ensino médio. Concomitante a isso, enquanto docentes, é necessário pensar nas possibilidades acadêmicas e teórico-profissionais que demandam interdisciplinaridade, visto que o público feminino já é penalizado historicamente no mundo do conhecimento. Portanto, esta é uma proposta possível de diálogo entre as mais diversas áreas do conhecimento e a promoção do engajamento feminino na pesquisa científica nessa nova matriz curricular.

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