Personagens fictícios são bastante usados em atividades educativas lúdicas, auxiliando os alunos na compreensão de conteúdos de diferentes gêneros fazendo uso de uma linguagem mais simples e agradável e está se tornando uma ação cada vez mais praticada nas escolas. A utilização dos personagens facilita com que os alunos desenvolvam sua imaginação e criatividade, aumentando sua motivação para aprender. Visando essa forma de lecionar, analisa-se que Sherlock Holmes, um personagem criado pelo médico e escritor britânico Sir Arthur Conan Doyle, é um detetive particular mundialmente conhecido por suas habilidades de solucionar casos criminais, utilizando métodos científicos, muitas das vezes inspirados na química. Sua história abrange várias áreas da química, como a análise de componentes químico para identificar substâncias e utilização de venenos e outras misturas tóxicas como métodos de assassinato. Holmes também possuía outras técnicas que eram utilizadas para a análise de impressão digital e exames de sangue para encontrar evidências e suspeitos do crime. Dessa forma, este artigo tem como objetivo, utilizar Holmes para explicar conteúdos de química, enfatizando a ciência forense, que assim como Sherlock, utiliza de métodos científicos para investigar crimes e analisar evidências. O desenvolvimento metodológico se organizou em duas etapas, focando na exposição que será realizada na feira de ciências proposta pelo Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Rio Grande do Norte: Primeiramente, foram feitas pesquisas sobre o personagem Sherlock e o seu modo de investigação. Em seguida, foi realizada uma análise de como incorporar o personagem nos estudos da química de forma dinâmica e interessante, sendo então, uma metodologia de caráter exploratório e com cunho bibliográfico. O projeto possui, como resultados esperados, contribuir para o avanço no campo da educação, auxiliando os professores no processo de ensino e aprendizagem utilizando métodos mais envolventes e interativos, estimulando a imaginação.