Sabe-se que a evasão tem classificações diferentes. Podendo ser evasão institucional, quando o estudante deixa a instituição a qual está matriculado. Evasão do sistema de ensino, quando o aluno deixa a condição de estudante. Evasão de curso, quando o estudante deixa um curso específico e ingressa em outro. Considerando os cursos de licenciatura, este cenário de evasão gera um déficit no sistema de educação com a falta de professores formados nas áreas específicas. A partir disso, busca-se neste trabalho fazer o levantamento de informações sobre as causas, e assim compreender o que leva os estudantes de licenciatura na área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias (Química, Física e Biologia) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) a se evadirem do curso. Para coleta de dados foi realizada uma revisão bibliográfica comparativa, relacionando os resultados obtidos em outras regiões com o que atualmente há na literatura acerca da evasão dessas licenciaturas no IFRN. É possível notar uma homogeneidade nos resultados, aos quais apontam que uma das principais causas para o aluno ingressar no curso de licenciatura seja por influência de familiares, uma vez no curso, a principal causa que os leva a evadir relaciona-se a aspectos internos da instituição e do curso. A literatura alerta, dentre outras colocações, uma necessidade de orientação vocacional para os alunos ingressantes nas instituições de ensino superior, mas há um equívoco nesta afirmação, a orientação vocacional é guia para a escolha da profissão/formação. Logo, esta orientação após o ingresso pode ser fator potencial de evasão de curso. Foram avaliados itens de orientação vocacional, com o intuito de fornecer informações ao estudante para que o ingresso na instituição de ensino superior seja feita de forma mais elucidada.