A malária é uma doença endêmica, sobretudo na região Amazônica. Causada por um parasita do gênero Plasmodium, as espécies mais comuns na região são o Plasmodium Vivax e Plasmodium Falciparum, sua transmissão ocorre por meio da picada do mosquito fêmea do gênero Anopheles, mas também pode ocorrer por meio do contato direto com sangue infectado, bem como seringas e outros utensílios contaminados. Com base nos relatórios da Vigilância em Saúde do Município de Humaitá-Am, observa-se que no primeiro trimestre de 2023 houve um aumento significativo de casos de malária, comparados aos anos de 2021 e 2022. Dessa maneira este trabalho objetivou conhecer a percepção ambiental sobre a malária dos discentes do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente - IEAA/UFAM. Foi aplicado um questionário semiestruturado com 12 perguntas, e a pesquisa contou com a participação de 160 discentes. Com base nas respostas, verificou-se que 63,75% dos participantes são do sexo feminino, com faixa etária entre 20-30 anos (68,75%). A grande maioria dos discentes apontaram que nunca foram infectados com a doença da malária (81,25%), contudo das pessoas infectadas, 23 eram do sexo masculino, e relataram que foi uma experiência ruim, onde tiveram que ser hospitalizados, e alguns até ficaram em coma. Quanto as formas de prevenção, 50% afirmaram que realizam ações de prevenção da malária, como a limpeza do quintal, palestras em escolas, evitam o acúmulo de água, e realizam a prevenção coletiva, entretanto, 76% afirmaram não conhecem os criadouros, não sabem identificar e tampouco eliminar. A maioria dos participantes (91,25%) afirmaram que a universidade tem responsabilidade quanto a prevenção da doença da malária, com informações, palestras, conscientização, campanhas, divulgação científica e responsabilidade social. Dessa forma, ressalta-se a importância de promover a educação em saúde/educação ambiental para conscientização sobre a prevenção e tratamento da malária.