Este artigo tem como objetivo apresentar uma proposta de psicoeducação entre os pais de crianças com Transtorno de Espectro Autista (TEA). A demanda surgiu a partir de uma entrevista realizada com uma psicóloga que atua em uma creche na cidade de Campina Grande, na Paraíba, por meio da disciplina de Psicologia do desenvolvimento 1: infância e adolescência. Na ocasião, a psicóloga relatou a dificuldade em lidar com os pais das crianças autista, pois o índice de rejeição ao diagnóstico era grande, e acabava prejudicando no tratamento e evolução das crianças. Com isto, foi vista a necessidade de aplicar a psicoeducação no dia a dia das famílias e cuidadores destas crianças, e através de oficinas mensais, as famílias poderão ter acesso a cartilhas de ensino que endossarão o que será tratado nos encontros, além de contato com pais de crianças autistas que já aceitaram o diagnóstico, e acesso a outros profissionais que poderão sanar dúvidas acerca do assunto. A proposta é que se promova três encontros para os pais e, também, para as crianças autistas, separadamente. Através da teoria da aprendizagem social de Albert Bandura, que destaca o aprendizado por meio da observação, os pais poderão ajudar seus filhos a conquistarem autonomia, com a aceitação e o exemplo.