Resumo: Este artigo foi elaborado com a perspectiva de contribuir com a população campinapolense por meio de uma reflexão acerca da desconstrução do estereótipo sobre o povo indígena xavante (a’uwẽ uptabi) e contribuir na promoção e uso da Lei 11.645/2008 nos currículos escolares de forma a minimizar preconceitos e discriminações, que vem arrastando desde a época da ocupação europeia, e tem por objetivo dialogar sobre esta cultura minoritária, desconstruir a pseudo ideia do indígena como um ser insignificante, preguiçoso e incapaz, tanto social, como, intelectual e cultural através da implementação no currículo escolar municipal, buscando fortalecer uma pratica cooperativa e interativa nas escolas, e principalmente valorizar a cultura do povo nativo, em especial o povo indígena xavante. a elaboração deste artigo se justifica pela necessidade da expansão do conhecimento e reflexões sobre pensamentos distorcidos e retrógados, referente aos povos originários brasileiros. O público-alvo são alunos, professores, comunidade local, municípios e comunidades vizinhas, povos nativos e entidades políticas. Este trabalho se fundamenta na pesquisa voltada ao estudo de caso local municipal, apoiado por pesquisa bibliográfica, em obras como dos autores Hezrom Vieira Costa Lima com uma obra muito importante chamada História e cultura africana, afro-brasileira e indígena, Carlos E. A. Coimbra e James R. Welch com a obra Antropologia e história indígena (2014), o historiador Seth Garfield, Padre Aquilino Tsere’ubu’õ Tsi’rui’a, professora Mirian R. Barroso que juntos dialogam neste trabalho para dar fundamento teórico. Pesquisa de campo realizada na Aldeia Santa Clara e na própria secretaria de educação do município.