O conteúdo das funções orgânicas é amplo, e muitos alunos apresentam dificuldades de aprendizagem desse conteúdo. Nesse cenário é necessário utilizar a contextualização e atividades lúdicas na produção de proposta didática de ensino e aprendizagem envolvendo as funções orgânicas. Assim o presente estudo teve como objetivo principal a construção de moléculas orgânicas a partir de balas de goma, conhecidas por “jujubas” para auxiliar alunos do 1º, 2º e 3º ano (43 alunos) do ensino médio no entendimento da classificação de carbonos, tipos de ligações químicas e estruturas de funções orgânicas. A metodologia utilizada foi a pesquisa-ação que permitiu investigar a própria prática empregada como identificador da aprendizagem gerada, a partir da atuação uma das ações do projeto de extensão realizada em colaboração entre a comunidade acadêmica do campus II da Universidade Federal da Paraíba e alunos de uma Escola Estadual localizada na cidade de Areia (PB), sendo cada turma dividida em cinco grupos e uma quantidade aleatória de jujubas coloridas e palitos foram usados para representação dos átomos e cadeias escolhidas na molécula proposta em roteiros. Assim os grupos foram desafiados e/ou motivados a montar moléculas simples e complexas e posteriormente classificá-las de acordo com um roteiro para facilitar a compreensão. Com base na avaliação diagnóstica, 87 % dos alunos disseram que a atividade contribuiu com a revisão do conteúdo teórico e os motivou a buscarem mais conhecimentos sobre o conteúdo pautado como cansativo, proporcionando uma melhor aprendizagem, uma vez es metodologia despertou curiosidade. Quanto aos aspectos lúdicos presentes, 58 % dos alunos disseram que o recurso é didático e inovador, capaz de impressionar positivamente (97%) tanto na revisão de conhecimentos, quanto na evolução pessoal, reiterando assim que a atividade lúdica foi um recurso eficaz no processo de ensino e aprendizagem.