O bem-estar subjetivo consiste em experiências emocionais positivas que se sobrepõe as experiências negativas, gerando o sentimento de felicidade. Nesse sentido, devido ao enfrentamento da saúde mental que assola crianças e jovens no ambiente escolar, faz-se necessário debater possibilidades para promover o bem-estar subjetivo (felicidade). Então, será que as escolas estão desenvolvendo ações de promoção de felicidade para a comunidade escolar? A partir dessa questão norteadora, o objetivo do estudo foi mapear artigos científicos que debatam o bem-estar subjetivo no ambiente escolar. O desenho metodológico caracterizou-se como qualitativo do tipo exploratório e descritivo. O procedimento do estudo foi realizado no Portal de Periódicos da CAPES a partir dos descritores “bem-estar subjetivo AND escola”. Os critérios de seleção foram artigos no período de 5 anos (2018 a 2022); idioma em língua portuguesa; periódicos revisados por pares. Os critérios de exclusão consistiram em trabalhos que não discutiam o tema bem-estar subjetivo no contexto educacional e artigos de revisão. A análise dos dados fora discutida à luz da técnica da análise de conteúdo-categorial. A partir do levantamento do material foi possível identificar seis estudos, os quais articulam o bem-estar subjetivo com os seguintes temas: promoção e prevenção na saúde mental dos estudantes e educadores (3); combate à violência (1); instrumentos de medição psicológica (2). A partir desses estudos, entende-se que há ações em prol do bem-estar subjetivo nas escolas. Contudo, há um índice baixo de produção sobre a temática, isto é, precisa de mais estudos para compreendermos os processos afetivos na comunidade escolar e suas implicações. Além disso, é uma excelente oportunidade para trabalhar a temática na formação de professores para aprofundar o conhecimento e pensar em possibilidades que acolham os estudantes, educadores, pais e demais protagonistas na escola.