Este trabalho é um recorte da monografia apresentada como trabalho de conclusão do curso de Pedagogia da Universidade Federal do Tocantins, no campus de Arraias/TO. Buscamos fazer uma abordagem da educação prisional como um mecanismo emancipador para o privado de liberdade. Na ocasião, discutimos como esta ferramenta está sendo utilizada no sistema carcerário, questionando se a sua efetivação traz uma emancipação para o sujeito ou frustação para o seu processo de reinclusão social. Outrossim, a metodologia de pesquisa desenvolvida foi a de abordagem qualitativa, com objetivo de aproximar os pesquisadores da realidade vivenciada no tema, dessa maneira, no primeiro momento fez-se a realização da pesquisa bibliográfica, escolhida com base na educação emancipadora, defendida por Paulo Freire, além de outras obras como artigos científicos e legislações; ademais, foi produzida a pesquisa empírica, a qual valorizou as narrativas de diversos tipos de sujeitos educacionais, na perspectiva de observar variadas óticas a respeito da educação prisional. Contudo, denotamos que, apesar de ser assegurado pelo ordenamento jurídico do país que a educação é um direito social de todos, independentemente do ambiente que o sujeito está inserido, ainda permanecem diversos desafios para que a educação possa ser desenvolvida eficientemente nesse cenário. Questionamos: Como é possível ultrapassar a lógica da segregação? Com a pesquisa percebemos a desigualdade social e o preconceito, inclusive por parte do Estado, neste panorama. Conclui-se que a educação prisional é tratada como um elemento secundário nesses espaços, visto que o Estado defende predominantemente os interesses das classes dominantes.