A educação sobre a biodiversidade tem impacto nas concepções dos estudantes e nas ações. A ausência de ânsia pelos conteúdos de biodiversidade, podem estar relacionados à uma possível falta de estímulos por parte dos docentes ou pela direção escolar, outro ponto crucial se dá devido à escassez de investimentos destinados a criação de espaços que possibilitem aos alunos uma percepção tangível do conteúdo abordado em sala de aula. Dessa forma, o trabalho teve como objetivo analisar as metodologias utilizadas durante a aplicação dos conteúdos de biodiversidade, a fim de verificar se os métodos aplicados estão fornecendo aprendizagem significativa aos alunos do ensino fundamental II. Foi utilizada a metodologia de caráter hipotético-dedutivo do tipo exploratório descritiva, se pautando nos dados obtidos por meio de uma observação direta na turma. Durante as aulas aplicadas para os alunos do 8º e 9º ano, a docente limitou-se ao livro didático, deixando que ele assumisse um papel decisivo na aplicação dos conteúdos ministrados, o livro deve ser visto apenas como uma base de apoio, entretanto foi observado que alguns professores ainda insistem em se acomodar na rotina do livro didático, como único meio para a compreensão dos assuntos abordados. A importância do professor trabalhar métodos distintos durante a aplicação dos conteúdos de biodiversidade só tem a contribuir para o bom rendimento do aluno, bem como facilitar a compreensão do conteúdo abordado, deixando o livro didático apenas como guia, uma vez que, a seleção de conteúdos não vem de acordo com a realidade do aluno. Tendo em vista que no ensino fundamental, a área de Ciências da Natureza da BNCC apresenta maior associação a práticas científicas do que a práticas epistêmicas é possível concluir que, existe uma falha na aplicação dos conteúdos de biodiversidade, inviabilizando a aprendizagem efetiva sobre os conteúdos aplicados nessas séries.