Pensar uma educação de qualidade tem sido foco de diversos estudos ao longo dos tempos. Não passível de ignorar, nova demanda confronta profissionais e sistemas de ensino frente a pandemia que transformou 2020, colocando-nos diante de novos desafios, reclusão extensa e o repensar do ser social, dos novos olhares para a vida, para o ensino e para a aprendizagem distante dos espaços formais. A plasticidade cerebral e as sinapses neuroniais são capazes de transformar nossas capacidades cognitivas e ampliar as possibilidades de aprendizagem, de produção, de recursos, de relações, de transformações e de adaptações as quais podem vir a tornar-se permanentes. Essa capacidade de aprender indefere de espaços, é contínua e permite que as diferenciações pessoais tornem o processo único para cada um, condizentes com os estímulos propostos. Assim, mediar a aprendizagem no pós-pandêmico simbolizou uma corrida a planejamentos acolhedores, integradores e dinâmicos com foco a uma recomposição de conhecimentos significativos. Diante desse quadro, construiu-se uma sequência didática fundamentada na perspectiva desenvolvimental da psicologia soviética, aplicada em formato híbrido, considerando o pensamento computacional para a resolução de problemas em níveis crescentes de dificuldade, integrando aulas presenciais e remotas com suporte do Meet, do Jamboard e do aplicativo Scratch Jr como ferramentas fundamentais para a construção desse processo. Assim, os resultados apontam avanços nas interações intra e interespecíficas refletindo na oralidade, na interpretação, nas inferências e, consequentemente, na inteligência emocional na resolução de conflitos e desafios.