Os jogos educativos se apresentam como uma ferramenta dinâmica nos processos de ensino-aprendizagem. Nessa perspectiva, devido a sua natureza lúdica, o jogo é utilizado como um importante fator motivacional que estimula os discentes, nos momentos de aprendizado, a desenvolverem habilidades e competências em relação aos conteúdos abordados em sala de aula. Assim, os jogos educativos, quando utilizados como ferramenta didática em ambientes formais de educação, para que consiga atingir todo o seu potencial como ferramenta e promover de fato, a aprendizagem significativa, é necessário que sejam utilizados instrumentos avaliativos para indicar se os objetivos de aprendizagem propostos foram alcançados durante o percurso de aplicação dos jogos no decorrer da intervenção educacional. Com base nesses argumentos, o presente trabalho teve como objetivo realizar uma análise qualitativa em relação aos instrumentos de avaliação de jogos educativos em ambientes formais de educação. Na pesquisa elencada, os dados foram levantados através de uma revisão bibliográfica em base de dados do Google Acadêmico, com combinações das expressões: “formal”, “jogos educativos” e “avaliação”, com variações de idioma (português e inglês) para todas as palavras-chave. Os resultados encontrados denotam que os jogos educativos, apesar de ser uma ferramenta com potencialidades para promover a aprendizagem significativa e desenvolvimento de competências, em alguns dos trabalhos, os instrumentos avaliativos não compreenderam com totalidade os objetivos de aprendizagem dos jogos nas intervenções, tornando-os como um recurso de recreação nos momentos de aprendizado, desviando o foco real das intervenções educativas, com reprodução de uma aprendizagem não significativa dos conteúdos propostos. Portanto, uma reformulação nesse tipo de abordagem quanto a avaliação dos jogos nas intervenções deve ser proposta, para que os mesmos consigam atingir os objetivos de aprendizagem propostos, tornando o ambiente formal de educação mais favorável ao aprendizado com maior aproximação da relação dos professores e estudantes.