Após o período de isolamento social causado pela pandemia do Coronavírus aliado aos avanços tecnológicos, percebeu-se que os estudantes estão cada vez mais envolvidos com dispositivos eletrônicos reduzindo assim o tempo de interação com colegas. A falta de atividades realizadas em grupos e relacionamentos com amigos da mesma idade vem gerando sérias dificuldades para o desenvolvimento integral dos alunos, dentre elas a falta de habilidade para lidar com as frustrações, inexistência de empatia, tolerância e impulsividade. Como consequência disso, houve aumento nos casos de bullying, indisciplina e agressividade no ambiente escolar. Diante desses e outros motivos existe a necessidade de se trabalhar a inteligência emocional dentro da escola. Perante o exposto, surge a seguinte questão de pesquisa: “Como ajudar os alunos a desenvolverem a inteligência emocional na prevenção, mediação e resolução de conflitos?” Este artigo traz um relato das atividades desenvolvidas na EEF Prefeita Erna Heidrich de Taió - SC com alunos do 1º ao 9º ano, buscando responder a questão proposta. Para desenvolver este trabalho, realizamos estudos sobre o tema Inteligência Emocional e como desenvolvê-la no âmbito educacional. Com a elaboração e execução de atividades práticas aliadas a comunicação não violenta, observou-se uma pequena diminuição nos índices de indisciplina, agressividade e bullying entre os alunos, porém é necessário desenvolver cada vez mais as habilidades socioemocionais para auxiliar os alunos nas mais diversas situações de conflito.