A educação bancária se baseia na transmissão de conhecimentos e reconhece o professor como o centro do saber, enquanto o aluno é visto como uma espécie de recipiente, incapaz de refletir e pronto para receber o conteúdo depositado. Esta perspectiva gera um contexto hierárquico e opressor que não só invalida, mas negligencia a liberdade do estudante. Assim, o objetivo deste artigo se deu em analisar como se comporta o bancarismo e opressão no meio educacional, tendo como fundamento teórico a crítica Freiriana ao modelo de educação bancária. Outro propósito da pesquisa foi investigar como os indivíduos se comportam e como se dá a relação professor-aluno no contexto opressor. Para isso, foi utilizado o ambiente escolar do livro Harry Potter e a Ordem da Fênix, quinto exemplar da saga escrita por J. K. Rowling, para servir como estudo e demonstração do processo de ensino bancário. O enredo possui uma importância considerável à literatura mundial, e por isso pôde trazer uma transposição didática sobre a temática deste estudo, unindo um enredo famoso aos estudos freirianos. O método escolhido foi a pesquisa de cunho bibliográfico juntamente com a investigação exploratória, e com isso, a análise mostrou a insuficiência da educação bancária, sendo esta um processo de ensino mecânico, antidialógico e não significativo aos sujeitos participantes da educação.