Durante a pandemia os cursos de formação passaram por processos de readaptação dos seus métodos de ensino, isto é, ampliou-se o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação –TICs. O professor nesse período teve que se reinventar e aprender a manusear com aplicativos, plataformas e ambientes virtuais antes utilizados em caráter esporádicos ou nunca utilizados. Os cursos de licenciaturas, especificamente, os estágios supervisionados passaram a serem desenvolvidos tanto em caráter de observação como de regência por esses formato virtual. Com retorno gradativo das aulas presenciais os acadêmicos foram convidados a darem continuidade ao seu estágio de maneira presencial, eis aqui o desafio para eles ao confrontarem-se com o modos operante efetivo da prática docente sem um contato prévio face a face. Entendemos que há muitos problemas oriundo do distanciamento dos discentes da sala de aula e de situação reais de observação e regência na educação básica. Dessa forma, percebemos que os licenciandos apresentam problemas para execução da regência e autorreflexão sobre esse processo, e que há muitas lacunas que precisam ser mitigadas. Nesse interim, esse trabalho vem discorrer sobre as experiências como docente envolvidas na formação de professores. Para isso, realizamos uma pesquisa de cunho qualitativa e exploratória. Nos ancoraremos em teóricos como Pimenta (2012), Saviani (2009), Fortuna (2015), Freire (2008), Quadros (2004). Concluímos que é necessário a realização de acompanhamento na realização do estágio supervisionado, bem como momento formativos para socialização de experiências vivenciada nesse processo formativo.