Este trabalho busca revisitar o problema do "determinismo ambiental" ao interrogar a importância do geográfico na determinação da realidade e da reprodução social. Sua relevância emerge da seguinte interrogação: o princípio de causalidade na ciência geográfica pode existir sem a compreensão do que é o geográfico na determinação do real? A partir deste questionamento, o presente trabalho visa reconsiderar a problemática concernente ao determinismo à luz de novas contribuições teóricas, que articulem as relações entre ser e estar, entre ação e objeto, entre práticas territoriais e cognição espacial.