Artigo Anais do XV ENANPEGE

ANAIS de Evento

ISSN: 2175-8875

PERFIS GEOECOLÓGICOS DOS GEOSSÍTIOS DO PARQUE ESTADUAL SERRA DOS MARTÍRIOS/ANDORINHAS E ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL SÃO GERALDO DO ARAGUAIA-PA

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No que diz respeito a possíveis avaliações qualitativas, o perfil geoecológico é uma das inúmeras ferramentas que podem ser utilizadas para a representação dos valores do geopatrimônio, por apresentar de modo visual, as dinâmicas dos condicionantes físicos, biológicos e socioeconômicos nas paisagens. Nela, podemos observar o comportamento dinâmico dos serviços ecossistêmicos de modo vertical. De acordo com Vidal e Mascarenhas (2017), se comparados aos mapas e os modelos digitais que representam a paisagem horizontalmente, entende-se por perfil geoecológico a representação vertical da paisagem, que consiste na distinção das feições paisagísticas nelas intrínsecas, facilitando o entendimento dos elementos numa perspectiva vertical. Por mais que as paisagens sejam expressas em estruturas de modo horizontal e vertical, as relações ecológicas e sistêmicas devem ser representadas de modo topológico (RODRIGUES, SILVA E CAVALCANTE, 2004). Na visão geoecológica, a perspectiva vertical permite analisar as tipologias das rochas, solos, feições geomorfológicas, estruturas geológicas além da cobertura vegetal existente (VIDAL, 2014). Já na perspectiva horizontal, pode-se destacar diferenças topografias, fluxo de sedimentos e nutrientes, drenagens bem como as distribuições vegetacionais (SILVA,1989; VIDAL, 2014). Assim, o objetivo do presente trabalho é elaborar perfis geoecológicos dos geossítios do PESAM e APA Araguaia. Tal análise será utilizada para entender as dinâmicas e interações dos serviços ecossistêmicos das paisagens onde estão localizados os geossítios, auxiliando também na representação dos valores qualitativos que cada área possui. A área de estudo aqui apresentado são duas unidades de conservação (UC), sendo o Parque Serra dos Martírios/Andorinhas (PESAM) uma Unidade de Conservação de Uso Integral e sua área de amortecimento de impactos a Área de Proteção Ambiental (APA) São Geraldo do Araguaia, que é uma UC que permite um certo grau de ocupação humana, para que juntamente com a educação ambiental, ajuda no amparo e na preservação do parque. Estão localizadas no município de São Geraldo do Araguaia, no sudeste do Pará, e é uma área conhecida por seus relevos íngremes, com inúmeras cavernas, cachoeiras e sítios arqueológicos. METODOLOGIA O roteiro metodológico desenvolvido foi de abordagem qualitativa, sendo dividida em embasamento teórico-conceitual, centrado nas metodologias de elaboração de perfis geoecológicos e afins, etapa de gabinete e trabalho de campo. Para a elaboração dos perfis geoecológicos, seguiu-se a metodologia de Mascarenhas e Vidal (2014) e Vidal e Mascarenhas (2017) onde, utilizaram softwares de edição gráfica para elaboração dos perfis. No que se refere a edição, o software CorelDRAW é uma ferramenta que possibilita a construção livre e a edição de formas e desenhos para geração do perfil geoecológico. Podendo também acrescentar cores, importar imagens e vetores além de exportar o produto final em diversos formatos. Na etapa de campo, realizou-se a visitação para elaboração de croquis dos geossítios, fazendo anotações de suas maiores expressividades bem como registros fotográficos. Esta etapa foi fundamental para criação do esboço do perfil. Os croquis elaborados foram redesenhados no software CorelDRAW, utilizando ferramentas para sobreposição dos traços feitos em campo, além de utilização de cores representativas. Os critérios de análises aqui delineados serão a litologia, geomorfologia, vegetação, recursos hídricos e o solo. Por mais que a vegetação não componha a geodiversidade, sua dinâmica influência nos processos abióticos, além de somar no quesito de beleza cênica. RESULTADOS E DISCUSSÃO Dentre os inúmeros geossítios presentes nas UCs, os mais visitados e escolhidos para analise foram a caverna Serra das Andorinhas, caverna Garganta do Diabo, Casa de Pedra e cachoeira das Três Quedas. Cada um dos geossítios são frequentemente visitados por turista que realizam atividade de lazer e esporte. Perfil caverna Serra das Andorinhas – Pôde-se observar que o geossítio se encontra em uma área de relevo acentuado do PESAM, com intensa drenagem de sedimentos, tendo dificuldade em formar solos profundos. A caverna está localizada numa área de extensas escarpas de quartzo com feições ruiniformes características dos relevos cársticos. Possui uma grande quantidade de blocos abatidos advindos das escarpas, o que confere risco aos visitantes. Dentro da cavidade, possui desenvolvimento de 1.1 km, 25 salões, espeleotemas (estalactites, estalagmite, escorrimento, pilares etc.), e teto irregular que intercala de 50 cm a 40 m de altura. Possui um pequeno canal fluvial intermitentes, que se mantém presente nos períodos chuvosos auxiliando no processo de dissolução da caverna. Contribuindo com os valores paisagísticos, a área está situada em uma zona de transição entre os domínios amazônicos (floresta ombrófila localizada nas margens das escarpas) e o cerrado (de senso restrito, localizados no platô da serra). Perfil caverna Garganta do Diabo – A caverna Garganta do Diabo está localizada na APA Araguaia, e é uma cavidade formada no meio de um canal fluvial, sendo formada a partir da dissolução de um grande afloramento rochoso que se desenvolveu por processos intempéricos e físicos. Possui um desenvolvimento de aproximadamente 20 m com altura com cerca de 15 m. É uma área com dificuldade de formação de solo devido ao grande número de rochas e areia, além do constante transporte de sedimento proveniente da dinâmica da água fluvial. O geossítio recebe este nome devido a existência de uma grande claraboia no teto da caverna, na qual precipita toda a água do rio formando uma cachoeira, o que, segundo os guias, tem formato similar ao de uma grande garganta. O relevo do geossítio é caracterizado como ruiniforme, com expressividade carsticas as margens do rio Caldeirão. Por está situada em rio, sua vegetação é florestal do tipo mata de galeria, tendo expressões tanto do tipo ombrófilo quanto do cerradão. Perfil Casa de Pedra – O geossítio Casa de Pedra, se encontra em um dos pontos mais altos do PESAM, sendo uma área de expressividade savânica com solos bastantes arenosos e pedregosos. É uma caverna que se formou em um grande afloramento rochoso, que por obter o formato retangular, é associada ao formato de uma casa. Segundo Gorayeb (2006), pode ter surgido a partir do soerguimento das rochas do parque devido à forte compressão de unidades geotectônicas vizinhas. A Casa de Pedra possui o quartzo como litologia principal, possuindo feições ruiniformes com expressividades carsticas, e pinturas rupestres que muito tem a oferecer sobre vidas pretéritas que habitavam no local. Anualmente, recebe inúmeros de visitantes, principalmente durante o Festejo do Divino, que é uma romaria realizada por moradores da APA na qual percorrem toda a trilha rumo ao geossítio cantando hinários, além de passar alguns dias acampados realizando cantigas e orações tradicionais catolicistas. Perfil Cachoeira das Três Quedas – Dentre os geossítios apresentados, a Cachoeira das Três Quedas é mais popular entre em visitantes. Como o próprio nome já diz, é um canal fluvial de água cristalinas com três sequencias de desníveis abruptos formando um conjunto de cachoeiras. Em cada desnível, forma-se um lago espessura satisfatória para receber um grande número de pessoas. O solo de sua área é predominantemente arenoso, com grande presença de afloramentos rochosos que se desenvolvem ao longo da mata de galeria. Está localizado na APA Araguaia, em uma área de terreno plano de litologia quartzítica. CONSIDERAÇÕES FINAIS Foi possível analisar, através dos perfis geoecológicos, quais fisionomias estão presentes em cada geossítio, além de denominar e representar cada uma delas por meio da representação gráfica. Observamos que o ecótono entre a caatinga e o cerrado se encontra nas áreas mais abertas com maior presença de herbáceas. O perfil geoecológico permite que outras pessoas possam entender a dinâmica dos condicionantes ambientais importantes para o geopatrimônio, tendo todos os agentes necessários de análise na representação gráfica. Deste modo, as representações gráficas tornam-se úteis ferramentas para mensuração de modo qualitativo dos valores presentes em casa geossítio. Este trabalho tem como ponto de partida de estudos avaliação dos geossítios do PESAM e APA Araguaia, bem como a busca de contribuir com metodologias de avaliação já elaboradas e aplicada por outros pesquisadores. Palavras-chave: Perfil Geoecológico; Geopatrimônio, Unidade de Conservação. REFERÊNCIAS BRILHA, J. Patrimônio geológico e geoconservação: a conservação da natureza na sua vertente geológica. 1. ed. Braga: Palimage Editores, 2005. 190 p. CARVAJAL, D. GONZÁLEZ, A. La contribución del património geológico y minero al desarrollo sostenible. In: VILLAS-BOAS, R, C; MARTÍNEZ, A. G; ALBURQUERQUE, G. A. S. C. (Ed) Património geológico y minero em el contexto del Cierre de Minas. Rio de Janeiro: CNPq/CYTED, 2003. p. 21-49. GORAYEB, P. S. et al. Geomorfologia da Serra das Andorinhas. In: GORAYEB, Paulo Sérgio (Org.). Parque Martírios-Andorinhas: conhecimentos, história e preservação. Belém: EDUFPA, 2006. P.78-95 NASCIMENTO, M. A. L; RUCHKYS, U. A; MANTESSO NETO, V. Geodiversidade, geoconservação e geoturismo: trinômio importante para a proteção do patrimônio geológico. São Paulo: Sociedade Brasileira de Geologia, 2008. RODRIGUEZ, J. M. M. SILVA, E. V. CAVALCANTI, A. P. B. Geoecologia das paisagens: uma visão geossistêmica da análise ambiental. Fortaleza: Editora UFC, 2004. VIDAL, M. R.; MASCARENHAS, A. L. S. Perfil geoecológico da Aldeia Indígena Kykatêjê a partir do modelo digital do terreno. XVIII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, p. 5652-5658, 2017. VIDAL, M. R. 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Publicado em 12 de dezembro de 2023

Resumo

INTRODUÇÃO Na contemporaneidade, diversas metodologias de avaliação do geopatrimônio vem sendo criadas, de modo qualitativo e quantitativo. A intenção de tais avaliações é demonstrar e mensurar aspectos abióticos que necessitam de proteção, bem como manejo adequado de utilização. O termo geopatrimônio ou patrimônio geológico refere-se a uma parcela da geodiversidade que apresenta características especiais e que, por conseguinte, deve ser conservado (NASCIMENTO; RUCHYS; MANTESSO-NETO, 2008). Carvajal & Gonzaléz (2008) entende que são classificadas como geopatrimônio afloramentos únicos, formações geológicas, estilos de deformações e outros elementos geológicos de inquestionável valor científico e de caráter raro. Dessa forma, é importante destacar que o geopatrimônio é um conjunto de geossítios de uma dada região, ou seja, o conjunto de locais bem delimitado geograficamente, nos quais ocorrem um ou mais elementos da geodiversidade (BRILHA, 2005). No que diz respeito a possíveis avaliações qualitativas, o perfil geoecológico é uma das inúmeras ferramentas que podem ser utilizadas para a representação dos valores do geopatrimônio, por apresentar de modo visual, as dinâmicas dos condicionantes físicos, biológicos e socioeconômicos nas paisagens. Nela, podemos observar o comportamento dinâmico dos serviços ecossistêmicos de modo vertical. De acordo com Vidal e Mascarenhas (2017), se comparados aos mapas e os modelos digitais que representam a paisagem horizontalmente, entende-se por perfil geoecológico a representação vertical da paisagem, que consiste na distinção das feições paisagísticas nelas intrínsecas, facilitando o entendimento dos elementos numa perspectiva vertical. Por mais que as paisagens sejam expressas em estruturas de modo horizontal e vertical, as relações ecológicas e sistêmicas devem ser representadas de modo topológico (RODRIGUES, SILVA E CAVALCANTE, 2004). Na visão geoecológica, a perspectiva vertical permite analisar as tipologias das rochas, solos, feições geomorfológicas, estruturas geológicas além da cobertura vegetal existente (VIDAL, 2014). Já na perspectiva horizontal, pode-se destacar diferenças topografias, fluxo de sedimentos e nutrientes, drenagens bem como as distribuições vegetacionais (SILVA,1989; VIDAL, 2014). Assim, o objetivo do presente trabalho é elaborar perfis geoecológicos dos geossítios do PESAM e APA Araguaia. Tal análise será utilizada para entender as dinâmicas e interações dos serviços ecossistêmicos das paisagens onde estão localizados os geossítios, auxiliando também na representação dos valores qualitativos que cada área possui. A área de estudo aqui apresentado são duas unidades de conservação (UC), sendo o Parque Serra dos Martírios/Andorinhas (PESAM) uma Unidade de Conservação de Uso Integral e sua área de amortecimento de impactos a Área de Proteção Ambiental (APA) São Geraldo do Araguaia, que é uma UC que permite um certo grau de ocupação humana, para que juntamente com a educação ambiental, ajuda no amparo e na preservação do parque. Estão localizadas no município de São Geraldo do Araguaia, no sudeste do Pará, e é uma área conhecida por seus relevos íngremes, com inúmeras cavernas, cachoeiras e sítios arqueológicos. METODOLOGIA O roteiro metodológico desenvolvido foi de abordagem qualitativa, sendo dividida em embasamento teórico-conceitual, centrado nas metodologias de elaboração de perfis geoecológicos e afins, etapa de gabinete e trabalho de campo. Para a elaboração dos perfis geoecológicos, seguiu-se a metodologia de Mascarenhas e Vidal (2014) e Vidal e Mascarenhas (2017) onde, utilizaram softwares de edição gráfica para elaboração dos perfis. No que se refere a edição, o software CorelDRAW é uma ferramenta que possibilita a construção livre e a edição de formas e desenhos para geração do perfil geoecológico. Podendo também acrescentar cores, importar imagens e vetores além de exportar o produto final em diversos formatos. Na etapa de campo, realizou-se a visitação para elaboração de croquis dos geossítios, fazendo anotações de suas maiores expressividades bem como registros fotográficos. Esta etapa foi fundamental para criação do esboço do perfil. Os croquis elaborados foram redesenhados no software CorelDRAW, utilizando ferramentas para sobreposição dos traços feitos em campo, além de utilização de cores representativas. Os critérios de análises aqui delineados serão a litologia, geomorfologia, vegetação, recursos hídricos e o solo. Por mais que a vegetação não componha a geodiversidade, sua dinâmica influência nos processos abióticos, além de somar no quesito de beleza cênica. RESULTADOS E DISCUSSÃO Dentre os inúmeros geossítios presentes nas UCs, os mais visitados e escolhidos para analise foram a caverna Serra das Andorinhas, caverna Garganta do Diabo, Casa de Pedra e cachoeira das Três Quedas. Cada um dos geossítios são frequentemente visitados por turista que realizam atividade de lazer e esporte. Perfil caverna Serra das Andorinhas – Pôde-se observar que o geossítio se encontra em uma área de relevo acentuado do PESAM, com intensa drenagem de sedimentos, tendo dificuldade em formar solos profundos. A caverna está localizada numa área de extensas escarpas de quartzo com feições ruiniformes características dos relevos cársticos. Possui uma grande quantidade de blocos abatidos advindos das escarpas, o que confere risco aos visitantes. Dentro da cavidade, possui desenvolvimento de 1.1 km, 25 salões, espeleotemas (estalactites, estalagmite, escorrimento, pilares etc.), e teto irregular que intercala de 50 cm a 40 m de altura. Possui um pequeno canal fluvial intermitentes, que se mantém presente nos períodos chuvosos auxiliando no processo de dissolução da caverna. Contribuindo com os valores paisagísticos, a área está situada em uma zona de transição entre os domínios amazônicos (floresta ombrófila localizada nas margens das escarpas) e o cerrado (de senso restrito, localizados no platô da serra). Perfil caverna Garganta do Diabo – A caverna Garganta do Diabo está localizada na APA Araguaia, e é uma cavidade formada no meio de um canal fluvial, sendo formada a partir da dissolução de um grande afloramento rochoso que se desenvolveu por processos intempéricos e físicos. Possui um desenvolvimento de aproximadamente 20 m com altura com cerca de 15 m. É uma área com dificuldade de formação de solo devido ao grande número de rochas e areia, além do constante transporte de sedimento proveniente da dinâmica da água fluvial. O geossítio recebe este nome devido a existência de uma grande claraboia no teto da caverna, na qual precipita toda a água do rio formando uma cachoeira, o que, segundo os guias, tem formato similar ao de uma grande garganta. O relevo do geossítio é caracterizado como ruiniforme, com expressividade carsticas as margens do rio Caldeirão. Por está situada em rio, sua vegetação é florestal do tipo mata de galeria, tendo expressões tanto do tipo ombrófilo quanto do cerradão. Perfil Casa de Pedra – O geossítio Casa de Pedra, se encontra em um dos pontos mais altos do PESAM, sendo uma área de expressividade savânica com solos bastantes arenosos e pedregosos. É uma caverna que se formou em um grande afloramento rochoso, que por obter o formato retangular, é associada ao formato de uma casa. Segundo Gorayeb (2006), pode ter surgido a partir do soerguimento das rochas do parque devido à forte compressão de unidades geotectônicas vizinhas. A Casa de Pedra possui o quartzo como litologia principal, possuindo feições ruiniformes com expressividades carsticas, e pinturas rupestres que muito tem a oferecer sobre vidas pretéritas que habitavam no local. Anualmente, recebe inúmeros de visitantes, principalmente durante o Festejo do Divino, que é uma romaria realizada por moradores da APA na qual percorrem toda a trilha rumo ao geossítio cantando hinários, além de passar alguns dias acampados realizando cantigas e orações tradicionais catolicistas. Perfil Cachoeira das Três Quedas – Dentre os geossítios apresentados, a Cachoeira das Três Quedas é mais popular entre em visitantes. Como o próprio nome já diz, é um canal fluvial de água cristalinas com três sequencias de desníveis abruptos formando um conjunto de cachoeiras. Em cada desnível, forma-se um lago espessura satisfatória para receber um grande número de pessoas. O solo de sua área é predominantemente arenoso, com grande presença de afloramentos rochosos que se desenvolvem ao longo da mata de galeria. Está localizado na APA Araguaia, em uma área de terreno plano de litologia quartzítica. CONSIDERAÇÕES FINAIS Foi possível analisar, através dos perfis geoecológicos, quais fisionomias estão presentes em cada geossítio, além de denominar e representar cada uma delas por meio da representação gráfica. Observamos que o ecótono entre a caatinga e o cerrado se encontra nas áreas mais abertas com maior presença de herbáceas. O perfil geoecológico permite que outras pessoas possam entender a dinâmica dos condicionantes ambientais importantes para o geopatrimônio, tendo todos os agentes necessários de análise na representação gráfica. Deste modo, as representações gráficas tornam-se úteis ferramentas para mensuração de modo qualitativo dos valores presentes em casa geossítio. Este trabalho tem como ponto de partida de estudos avaliação dos geossítios do PESAM e APA Araguaia, bem como a busca de contribuir com metodologias de avaliação já elaboradas e aplicada por outros pesquisadores. Palavras-chave: Perfil Geoecológico; Geopatrimônio, Unidade de Conservação. REFERÊNCIAS BRILHA, J. Patrimônio geológico e geoconservação: a conservação da natureza na sua vertente geológica. 1. ed. Braga: Palimage Editores, 2005. 190 p. CARVAJAL, D. GONZÁLEZ, A. La contribución del património geológico y minero al desarrollo sostenible. In: VILLAS-BOAS, R, C; MARTÍNEZ, A. G; ALBURQUERQUE, G. A. S. C. (Ed) Património geológico y minero em el contexto del Cierre de Minas. Rio de Janeiro: CNPq/CYTED, 2003. p. 21-49. GORAYEB, P. S. et al. Geomorfologia da Serra das Andorinhas. In: GORAYEB, Paulo Sérgio (Org.). Parque Martírios-Andorinhas: conhecimentos, história e preservação. Belém: EDUFPA, 2006. P.78-95 NASCIMENTO, M. A. L; RUCHKYS, U. A; MANTESSO NETO, V. Geodiversidade, geoconservação e geoturismo: trinômio importante para a proteção do patrimônio geológico. São Paulo: Sociedade Brasileira de Geologia, 2008. RODRIGUEZ, J. M. M. SILVA, E. V. CAVALCANTI, A. P. B. Geoecologia das paisagens: uma visão geossistêmica da análise ambiental. Fortaleza: Editora UFC, 2004. VIDAL, M. R.; MASCARENHAS, A. L. S. Perfil geoecológico da Aldeia Indígena Kykatêjê a partir do modelo digital do terreno. XVIII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, p. 5652-5658, 2017. VIDAL, M. R. Geoecologia das paisagens: fundamentos e aplicabilidades para o planejamento ambiental no baixo curso do rio Curu-Ceará-Brasil.tese. 2014.

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