A Inclusão Escolar sendo obrigatória em todos os níveis e modalidades de ensino, e sendo o professor elo fundamental na efetivação do processo de ensino e aprendizagem frente a demandas de trabalho com estudantes cegos, uma vez que, neste contexto, aulas de Geografia quando inclusivas, exigem adequação nos recursos e nas formas como esses são mobilizados em sala de aula. Uma vez que no contexto escolar, em se tratando de inclusão de estudantes cegos, o emprego de recursos e metodologias adequados se fazem imprescindíveis. E a ausência de formação inicial adequada, com emprego da Cartografia Tátil como recurso didático, pode dificultar ou até impossibilitar a efetiva Inclusão Escolar de estudantes cegos, quer seja na ausência de adequação dos produtos da cartografia ou em seus usos efetivos. Desse modo esta pesquisa objetivou compreender como tem ocorrido a formação de professores de Geografia, voltada à inclusão de estudantes cegos por meio da Cartografia Tátil, sobretudo após 2015 com a promulgação da Lei Brasileira de Inclusão. Para isso, avaliamos cursos de licenciaturas em Geografia dos estados de Goiás e Pará sob a ótica da atuação com estudantes cegos, por meio de análises nos PPCs buscando a presença, da Cartografia Tátil ou na formação inicial enquanto conteúdo de disciplinas. E Pudemos perceber que na maioria dos cursos analisados, tanto o preparo para atuação com estudantes cegos quanto abordagens com Cartografia Tátil se fazem ausentes, de modo que professores somente com a formação inicial, inviabilizariam a Inclusão Escolar, de estudantes cegos.