Este texto tem o objetivo fundamental de apresentar as estruturas dos custos de produtivos da soja nos principais produtores mundiais, Brasil, Estados Unidos e Argentina, dentro da dinâmica expansiva recente dessa cadeia no mercado internacional. Assim, a produção de grãos de soja no mundo cresceu 94,5%, nas últimas duas décadas, consolidando, em 2019, uma colheita de 336,1 milhões de toneladas. Esse impulso de dinamismo ocorreu nos outros dois segmentos da cadeia produtiva da soja. Dessa forma, para alcançar tal objetivo, utilizou-se como método de análise a categoria formação socioespacial em consórcio com a abordagem das combinações geográficas. Dentro dessa expansão da cadeia produtiva da soja, os produtores foram obrigados a aumentar o grau de competitividade e, com isso, as estruturas de custos produtivos especializaram-se. Por essa maneira, o menor custo produtivo total é do Brasil. Contudo, essa vantagem competitiva nacional deteriora-se, pois a distância fazenda-porto é maior que a concorrência.