A pesquisa tem como objetivo analisar a invisibilidade e os desafios do trabalho feminino e as (Re)Existências construídas como estratégias para a manutenção e reprodução das camponesas, mediante as monoculturas de café no município de Encruzilhada (BA) e de soja em Campos Lindos (TO), região da Serra do Centro. Foi realizado trabalho de campo e análise qualitativa para compreender os rebatimentos territoriais do agronegócio na produção de alimentos identitários na agricultura camponesa. Assim, destaca-se que, apesar do predomínio do agronegócio do café e da soja nesses municípios, são as mulheres e suas comunidades que praticam a agricultura camponesa, as responsáveis pela produção dos alimentos com referências identitárias e culturais, se opondo a lógica da produção do agronegócio do café e da soja, as commodities.