Em 1982 a Funai e a Petrobras firmam convenio para forjar legalidade às atividades de prospecção de hidrocarbonetos em áreas indígenas. Baseado neste instrumento, a Petrobras, em conjunto com empresas estrangeiras e suas subsidiárias brasileiras sob contrato de risco com a estatal brasileira, realizaram entre 1983 e 1985 pesquisa sismográfica e perfuração de poços diretamente no território de grupos indígenas isolados localizados na atual Terra Indígena Vale do Javari. Diante da reação expressa de insatisfação dos indígenas isolados, deixando diversos sinais na floresta para não invasão de seus territórios, flechando diretamente operários das equipes sísmicas e atacando seus acampamentos, a Petrobras convocará a FUNAI com a missão de realizar a segurança das equipes contra os indígenas isolados e evitar o choque direto com estes, permitindo a continuidade da prospecção. A úlitma equipe sísmica findou em setembro de 1984, quando foi rechaçada pelos Korubos “isolados”, que mataram a bordunadas um servidor da FUNAI e um funcionário da Companhia Brasileira de Geofísica que prestavam apoio indigenista à Petrobras e vinham tentando efetivar contatos com os Korubo nos meses anteriores.