Os estudos feministas das últimas décadas vêm desenvolvendo uma série de abordagens que buscam romper com a produção de uma ciência neutra. Suas perspectivas pretendem em grande medida localizar e corporificar o conhecimento, mostrando que os Saberes são localizados e encontram no corpo os múltiplos eixos de existência. A noção de Conhecimento Situado e a perspectiva Interseccional são algumas dessas propostas, que somadas à formulação geográfica de Lugar, oferecem uma possibilidade objetiva, sensível e responsável de compreensão da realidade atual. Como um caminho potencial, o método do “Mapa de Relevo” mostra-se uma ferramenta analítica interessante para aqueles e aquelas que querem desenvolver um trabalho interseccional situado.