A ausência de políticas efetivas de apoio a produção familiar que realiza produção diversificada em suas propriedades, já é indicativo de que poderá ocasionar um desabastecimento alimentar. De acordo com a revista Brasil de Fato, dossiê lançado pela Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (Fase) “alerta sobre o risco de faltar arroz e feijão na mesa do brasileiro, já que a expansão acelerada da commodity compromete o abastecimento de alimentos básicos”( Brasil de Fato, 2021). Diante desse apocalipse alimentar anunciado, o presente artigo tem como objetivo discutir as ações do Estado frente a expansão das monoculturas em detrimento à produção diversificada de alimentos pelos pequenos produtores e evidenciar as contradições das políticas de segurança alimentar.