O presente trabalho pretende colocar em evidência iniciativas de agroecologia mobilizadas por juventudes em Belo Horizonte, procurando analisar, principalmente, as relações entre juventudes, agroecologia, cultura e arte, de modo a entender como essas categorias se fortalecem e provocam jovens a (re)construir e transformar seus territórios. Para isso, foi realizado um mapeamento das experiências, coleta de dados e informações, visitas de campo e entrevistas, além de uma pesquisa bibliográfica sobre as temáticas. É fundamental perceber a relação entre as juventudes e a agricultura nas cidades. Os estudos voltados às juventudes rurais são imprescindíveis para se pensar a questão da sucessão rural e os sistemas alimentares, mas é necessário olhar também para as juventudes urbanas, já que a prática agrícola não se limita apenas às áreas rurais. Portanto, este trabalho busca investigar como as as juventudes produzem e transformam o espaço a partir da agroecologia, e como as práticas artístico-culturais podem ser um instrumento de comunicação, mobilização e sensibilização para aproximar jovens urbanos de questões socioambientais.