Entre aquelas e aqueles que disputam as origens, rumos do conhecimento, a superação da colonialidade do saber, estão os movimentos intelectuais e os movimentos sociais. Este ensaio tem o objetivo de compreender a importância das epistemologias decoloniais e dos conhecimentos produzidos pelos movimentos sociais para a construção de epistemologias contra hegemônicas. Buscamos neste trabalho responder às seguintes questões: Qual o papel da colonização na produção de conhecimento? Quais são as epistemologias contra hegemônicas? Qual a importância dessas para o ensino de ciências? O diálogo entra esses movimento é potente para o Ensino de Ciências comprometido com a problematização da universalidade científica, de compreender territórios e seus aspectos biológicos, valorizar cultural material e imaterial dos territórios, construir empatia cultural com múltiplos modos de viver do povo, dialogar saberes e desierarquizar conhecimentos.