As contingências da vida nos levam a fazer escolhas e, por vezes, nos conduzem a encontros e desencontros pessoais e profissionais e, na condição de seres inacabados, aprendemos a partir das experiências do passado, das ações no presente e na perspectiva de um futuro melhor e descobrimos a boniteza de nos constituirmos diferentes, como professores. Objetivamos nesse artigo compreender motivações que levam mulheres a serem professoras que ensinam ciências nos anos escolares iniciais do ensino fundamental e as relações estabelecidas entre suas experiências pessoais e a docência. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, na modalidade narrativa (CLANDININ e CONNELLY, 2011). Nos relatos encontrarmos as múltiplas referências constituidoras do seu saber-ser e seu saber-fazer ao longo de sua existência (ALMEIDA, 2010, p. 142). Os acontecimentos e a situação vivida pelas professoras na infância, adolescência e na vida adulta repercutem na relação com os alunos na escola.