O presente artigo buscou analisar em trabalhos publicados no Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências (ENPEC), a partir de 2011, qual o grau de autonomia, poder de escolha e decisão conferidos aos estudantes nas atividades investigativas aplicadas em pesquisas que utilizavam metodologias ativas. Como consequência, foi realizada uma adaptação da tabela de Pella (1961), construída originalmente com o objetivo de classificar as práticas de laboratório segundo os graus de liberdade disponíveis para professor e estudante. Observou-se a potencialidade da tabela como rubrica de avaliação e autoavaliação no planejamento e na condução das aulas pelo docente, de maneira que se consiga desenvolver habilidades voltadas à promoção da autonomia discente. Também ficou compreensível que será preciso, mediante as diversas formas de condução das atividades, a reavaliação da tabela para, caso necessário, a sua posterior adaptação de acordo com o contexto e as condições de implementação das atividades propostas.