Existem leis que vem defendendo a diversidade nas escolas regulares pela necessidade de adaptar as condições escolares para que todos os alunos, com suas diferenças, possam se desenvolver e usufruir com autonomia o máximo de oportunidades de aprendizagem. No presente estudo, investigamos como se dá a inclusão do deficiente físico na sociedade, através de uma análise sobre a integração do deficiente visual e auditivo por meio de entrevistas com cegos, professores e diretores de institutos, buscamos informações necessárias para formar dados padronizados nos dois núcleos de deficiência; o cego e o surdo. A perspectiva metodológica foi a analise do texto O comportamento anormal de L.S Vigotski e o discurso onde concluímos que apesar do preconceito ao qual são expostos, muitos desses sujeitos já conquistaram sua independência, principalmente através da inserção no mercado de trabalho. No entanto, foram consideradas que as condições tanto de estudo, como a preparação dos professores ainda são precárias no modo de lidar com o deficiente, pois a maioria dos professores e das escolas regulares ainda não estão preparados para tamanha responsabilidade. Os resultados confirmaram que eles são pessoas normais, e dentro de suas limitações, tem a capacidade de estudar, se formar, trabalhar, morar só e conviver em sociedade.