Diante de uma sociedade estruturalmente racista, faz-se necessário que, nas escolas, os estudantes possam conhecer novas epistemologias e literaturas negras. No hodierno, com a popularização das redes sociais, e com muitos profissionais ampliando seus trabalhos para o meu digital, é possível tomar conhecimento de diversos artistas contemporâneos. Esses têm lançado livros físicos, digitais, mas também colocado sua poesia nas redes sociais, além das discussões importantes, que poetas e poetisas negras têm levantado nas redes acerca das problemáticas sociais vigentes. Dessa maneira, o objetivo central deste trabalho é refletir sobre as literaturas negras em sala de aula como escrevivências capazes de combater o colonialismo, possibilitando aos estudantes conhecimento sobre escritores e escritoras de diferentes épocas. Assim sendo, não apenas os livros físicos, mas as redes sociais serão importantes que esses estudantes possam apreender um conhecimento que está mais perto que distante. Além disso, será importante para levar artistas negros (as) para a sala de aula e levantar o debate de luta e representação contra o colonialismo e o racismo estrutural, que estão imbricados na sociedade e são basilares nos discursos que fortalecem o âmbito social. A estrutura racista fincada a partir do colonialismo gera, historicamente, um apagamento da arte negra e das epistemologias que emergem dessa população em forma de arte. Portanto, este trabalho também será importante para pensar novas formas de ensinar literatura em sala de aula, sem deixar de lado a bagagem dos estudantes e uso das mídias sociais que, neste caso, poderiam ajudar a aproximar artistas negros e negras que transformam suas poesias e prosas em histórias de ação combativa contra a opressão.