A dinâmica das transformações científicas tem moldado gradativamente os hábitos da sociedade e as necessidades profissionais do mercado. Neste contexto é dever da escola contemporânea preparar o discente para autoinstrução, incentivando o gosto pela leitura e a correta interpretação textual. Na contramão do necessário, em 2012 na avaliação do PISA, o Brasil ficou em 55º lugar em domínio de leitura, esse resultado vergonhoso torna urgente o desenvolvimento de práticas pedagógicas que estimulem o hábito de leitura, principalmente na educação básica, surge assim nas aulas de geografia da E.E.E.F. Stella da Cunha Santos, localizada em Sapé –PB, o projeto de aprendizagem Atlantis, que utiliza imagens, mapas e notícias, possibilitando a contextualização e o desenvolvimento da leitura. A partir dos postulados teóricos de Nóvoa (2002), Vasconcellos (2007), Callai (2011), Antunes (2013), Pimenta e Anastasiou (2014) traçamos uma linha de reflexão sobre a importância da ação mediadora do professor no fomento de uma aprendizagem significativa e emancipadora. Os resultados deste trabalho são analisados bimestralmente através das notas e frequências de 70 (setenta) alunos participantes, distribuídos em sete turmas de 8º e 9º ano, na referida escola. Até o momento o projeto tem superado expectativas com relação a participação dos alunos, espera-se que ao final do 4º bimestre tenha-se cumprido o cronograma e seus objetivos.