O campo da Formação de Professores para Educação Especial é bastante fecundo no que rege tanto a Formação Inicial quanto a Formação Continuada e encontra-se em pleno crescimento. Assim, faz-se necessário analisar as abordagens epistemológicas que são tratadas nas pesquisas existentes para que se consiga compreender como se encontram as discussões do referido objeto de estudo na atualidade. Este artigo estabeleceu a seguinte pergunta norteadora: Quais as contribuições da Teoria do Agir Comunicativo (TAC) de Habermas no processo de Formação de Professores para a Educação Especial? O objetivo geral deste estudo é compreender as contribuições da TAC de Habermas no processo de Formação de Professores para a Educação Especial. Para alcançar o objetivo proposto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica para uma apropriação e aprofundamento acerca da temática elencada. Como recurso metodológico, utilizou-se a base de dados “Biblioteca Digital de Teses e Dissertações - BDTD”, onde os seguintes termos de busca foram selecionados: “Teoria do Agir Comunicativo”, “Habermas”, “Formação de Professores” e “Educação Especial”. Foram encontrados 05 (cinco) resultados, onde 04 (quatro) eram teses e 01 (uma) dissertação. Após um aprofundamento de leituras referente ao objeto de estudo deste artigo, observou-se que a formação docente no que se refere à inclusão escolar, deve ser realizada para além do treinamento técnico e deve abarcar também os aspectos atitudinais, relacionais de cunho interativo e comunicativo. A TAC dialoga com este pensamento, no sentido de ter por finalidade, proporcionar ao sujeito uma razão que o possibilite atingir a liberdade e a emancipação. Nesta perspectiva, é necessário refletir sobre como a TAC postulada por Habermas pode estabelecer contribuições e atuar como um mecanismo facilitador no processo de inclusão e assim, proporcionar um entendimento que estes aspectos linguísticos e atitudinais estabelecidos na TAC devem ser considerados no processo de Formação de Professores para a Educação Especial.