Este trabalho objetiva refletir sobre as práticas inclusivas, a partir de um trabalho intencional com os Projetos Pedagógicos, se articular com a concepção de trazer a criança como centro do planejamento curricular (DCNEI, 2009), viabilizando a participação e a colaboração de todas as crianças. Em termos metodológicos, nos definimos pela abordagem qualitativa de pesquisa, nos respaldando em um estudo de caso. Para as nossas reflexões, transitamos na relação teoria/prática, estabelecendo um diálogo com autores como: Barbosa e Horn (2008) e Gambôa (2011) com os Projetos Pedagógicos; Rix (2010) e Carneiro (2011) com Inclusão na Educação Infantil; Formosinho e Oliveira-Formosinho (2010) com a Pedagogia participativa. A construção desse estudo nos abre caminhos para refletirmos sobre a importância das práticas inclusivas, no contexto do trabalho com projetos pedagógicos na perspectiva da pedagogia-em-participação (Formosinho e Oliveira-Formosinho, 2010). Nesse sentido, obtemos resultados em que a criança, deficiente ou não, a partir do trabalho com projetos, foi vista como um sujeito central em seu processo de aprendizagem e sujeito de direitos. Dessa forma, concluiu-se que para que possamos proporcionar as crianças uma Educação Infantil inclusiva, democrática e de qualidade, a metodologia de projetos é um caminho rico a ser buscado e percorrido.