O presente trabalho objetiva analisar o material didático impresso na EAD sob a perspectiva da aprendizagem autodirigida. Partimos do pressuposto de que esse material deve proporcionar ao aluno uma aprendizagem autônoma, tendo em vista o fato de não contar com a presença física de um professor diariamente, visto que, as interações ocorrem principalmente por meio das tecnologias digitais da informação e comunicação (TDCIs). Portanto, a necessidade de um diálogo entre o texto e o aluno leitor. Vale ressaltar que essa pesquisa se configura como uma proposta de dissertação de mestrado do Programa de Pós-graduação em Ensino – PPGE do Campus Avançado Maria Elisa de Albuquerque Maia, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte- UERN. Como a pesquisa ainda se encontra em fase de amadurecimento do seu objeto de estudo não apresentaremos resultados empíricos, mas apenas uma discussão mais aprofundada do objeto de estudo. A pesquisa se caracteriza como qualitativa e documental, visto que consiste em uma análise de documentos. Utilizamos como aporte teórico as discussões de Almeida (2011) que trata do material didático impresso para a educação a distância; Santos (2012) que discute sobre a educação à distância; Tardif (2002) e Kenski (2012); e sobre a educação a distância e a aprendizagem autodirigida nos fundamentamos em Charlot (2003), Rancière (2007), Paulo Freire (1996) em sua obra pedagogia da autonomia, dentre outros autores. Concluímos que o MDI deve proporcionar uma aprendizagem autônoma, para isso, o texto deve dialogar com o aluno.