A Arte é a mimese da vida por definição. Mas, são poucos os que a entendem a fundo. Será que isso se dá porque não somos ensinados a apreciá-la como deveríamos? Ou, será por que o ensino da mesma restringe-se à pintura, colagens e feituras de desenhos? Este artigo visa trazer a tona não as indagações quanto ao ensino-aprendizagem de Arte nas escolas, senão, no contexto do aluno surdo; afinal, eles são os marginalizados não apenas com essa matéria, senão também nas outras. Tomamos a disciplina de Artes, e não outra, por crermos que ela pode auxiliar o surdo na compreensão de temas abstratos, afinal, os surdos possuem uma Literatura e nela estão presentes também os poemas, que é uma forma de Arte. Pretendemos, então, analisar como esta disciplina está sendo dada na escola de Audiocomunicação da cidade de Campina Grande, em uma série inicial, pois é nesta fase que aprendemos a cortar e a colar, além de pintar e desenhar. Faremos então, uma digressão histórica tanto quanto o ensino e o surgimento da Arte como sobre a educação especial com foco na pessoa surda a fim de termos um apanhado geral sobre a educação Especial no Brasil voltado ao ensino da Arte como disciplina escolar. Para tanto, usaremos como referencial teórico a temática da Educação de Surdos pautando-nos em Strobel (2008) e em Freire (2014).