sustentabilidade teve sua origem na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano em 1972, devido a necessidade de garantia do suprimento às necessidades das gerações futuras por meio da conservação dos recursos naturais. Desta forma, objetivou-se identificar como tem sido retratado o tema sustentabilidade nas publicações científicas no Brasil nos últimos dez anos. Foi realizado um levantamento das publicações científicas na plataforma Scopus, por meio do Portal Periódicos, utilizando-se das palavras-chave “sustentability” e “Brazil” no período de 2011 a 2022. A produção científica apresentou um total de 34.212 documentos, os quais foram crescentes ao longo do período analisado com pico em 2021(6.929). As publicações foram predominantemente em artigos científicos (85,1%), seguidos de trabalhos em congressos (7,9%) e capítulo de livros (5,2%). Entre as instituições destaca-se a Universidade de São Paulo (USP) com 15,69% e a Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita (UNESP) com 6,54% de contribuição nas publicações. As áreas que apresentaram maior incidência de publicação foram Ciências Ambientais (18,8%), seguido de Ciências Biológicas e Agrícolas (15,1%) e Ciências Sociais (10,6%). A maior contribuição para o financiamento das pesquisas foi realizada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq (27,6%), seguido da Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior - CAPES (24,19%). É notório, a partir dos dados obtidos, o crescente interesse de publicações no tema, algo muito relevante para o contexto atual, seja no âmbito ambiental, econômico ou social e também para as gerações futuras.