Os compostos farmacêuticos vêm apresentando uso cada vez mais frequente, sendo considerados um dos mais preocupantes contaminantes ambientais da atualidade. A persistência e o contínuo lançamento de medicamentos no meio ambiente possuem alto potencial de toxicidade aos organismos presentes nos ecossistemas, mesmo a baixos níveis de concentração, deste modo, a remoção desses poluentes da água e redução dos impactos ambientais é de significativa importância. Nesse cenário destacam-se a utilização do antibiótico denominado Oxitetraciclina (OTC) que é um composto pertencente ao grupo das tetraciclinas, amplamente utilizadas para prevenção e o tratamento de uma ampla variedade de infecções bacterianas em animais produtores de alimentos. A OTC é um contaminante resistente aos processos de tratamento convencionais de água, em virtude disso, torna-se necessário a utilização de metodologias que priorizam o uso de tecnologias alternativas que garantam a potabilidade da água e que sejam executadas via energia solar, como é o caso dos processos oxidativos avançados (POA’s) e da destilação térmica. Este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre a utilização da energia solar para remoção de OTC de águas contaminadas, podendo utilizar a tecnologia dos processos oxidativos avançados e dos destiladores térmicos. Os POA’s são processos limpos e não seletivos, podendo degradar inúmeras substâncias, independentes da presença de outras. Os destiladores solares funcionam por meio de um processo térmico, que emprega a energia solar como fonte de energia ampla e renovável que pode garantir a remoção de poluentes da água, usando o processo de transferência de energia. Portanto, através da energia solar tanto os POA’s como a destilação térmica possui um grande potencial para ser aplicado no tratamento de águas contaminadas com Oxitetraciclina.