A população de 60 anos ou mais no Brasil, de acordo com dados do IBGE representava 13% no ano de 2013 com estimativas de 30% em 2050. Embora se apresente esse aumento considerável nas taxas, a carência em educação em saúde para essas pessoas no que tange a prática do sexo seguro e a sexualidade é enorme, devido aos mitos e preconceitos que existem e por acreditarem que os idosos são sexualmente inativos. O objetivo deste estudo é identificar as lacunas que existem nas ações de educação em saúde sobre sexualidade e a prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s) em idosos. Trata-se de uma revisão da literatura de artigos selecionados nas bases de dados Medline, Lilacs, BVS e SciELO utilizando como descritores: educação em saúde, ist em idosos e sexualidade. Como critério de inclusão foram escolhidos 15 artigos publicados nos últimos 10 anos. Na terceira idade a sexualidade é vista sob um novo horizonte, valendo ressaltar que continuam ativos em suas práticas e vivências sexuais, e muitas vezes, de forma insegura. Pois os idosos não se entendem como pessoas vulneráveis às IST’s principalmente em razão da confiança depositada no casamento e das mulheres idosas não se reproduzirem. O envelhecimento saudável está fundamentado na promoção da saúde de modo que propõe reduzir os riscos à saúde dessa parcela da população. Dessa forma, as ações de educação em saúde sobre os riscos e vulnerabilidades que esse público apresenta é a principal estratégia para disseminação de informação e conhecimento acerca da temática, sendo o enfermeiro o principal agente nesse processo. Portanto, torna-se imprescindível fomentar a realização de pesquisas para ampliar as evidências científicas e o desenvolvimento de ações de educação em saúde visando à atenção integral à saúde da pessoa idosa. Bem como, capacitar os profissionais para que seja realizado um atendimento qualificado.