O envelhecimento é um processo natural da vida dos seres vivos que se caracteriza pelo aparecimento de mudanças progressivas. Na mulher o envelhecimento é associado ao período do climatério, fase que compreende um ciclo relativamente longo da vida da mulher e a alimentação adotada possui impacto importante sobre sua saúde. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o consumo alimentar de mulheres no climatério. O estudo é de natureza transversal, com abordagem quantitativa, teve como critério de inclusão: mulheres com idade de 40 a 65 anos, no período do climatério, participantes do Projeto de Extensão “Florescer: práticas corporais para mulheres no climatério”, aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CAAE: 4.132.799). Foi aplicado um questionário de frequência alimentar e entrevistou-se 47 mulheres. Através do questionário foi verificado a frequência semanal do consumo de alimentos como frutas, verduras, legumes, laticínios, carnes, ovos, biscoitos e bolachas e ingestão hídrica. Diante dos resultados obtidos, pôde-se observar que as mulheres apresentaram consumo regular de frutas (85,11%), legumes e verduras (65,95%), leite e derivados (46,80%), biscoitos e bolachas (65,21%). Ademais, cerca de 39,13% das mulheres apresentaram ingestão hídrica satisfatória. Diante disso, percebeu-se um consumo regular de frutas, legumes e verduras, no entanto, ainda é necessário que ocorra uma melhora no consumo de ingestão de água e laticínios e que haja uma redução no consumo de biscoitos e bolachas, visto que se trata de alimentos ultraprocessados. Por fim, torna-se necessário programas de educação nutricional, para, deste modo, promover mais saúde e qualidade de vida a mulheres climatéricas, bem como prevenir os agravos crônicos, mais facilmente desencadeados nesta fase.