A água no Brasil é distribuída desigualmente entre as regiões e algumas delas sofrem graves problemas de escassez hídrica e contaminação. Em busca de estabelecer um padrão de potabilidade das águas, foram criadas legislações de qualidade responsáveis por apresentar parâmetros e classificar as características físicas, químicas e biológicas da água. Como está indicado pela Resolução 357/05 do CONAMA, a qualidade da água deve possuir padrões que atendam aos requisitos da classe 03, quando se tratar de água potável. Este estudo teve como objetivo avaliar as propriedades físico-químicas de três tipos diferentes de amostras de água, sendo elas do mar, de torneira e mineral, com o objetivo de comparar e certificar-se que essas amostras correspondem de forma correta ao padrão de qualidade determinado pelo Ministério da Saúde. A metodologia adotada baseia-se em uma pesquisa de caráter quantitativo que analisou os parâmetros de pH, turbidez, condutividade e densidade das amostras de água no laboratório da Diretoria de Recursos Naturais, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte - Campus Central. O estudo indicou que as amostras de água de torneira e de água mineral apresentam valores adequados entre as propriedades (pH entre 7,83 e 7,51; turbidez (NTU) entre 0.19 e 0.24; condutividade (µS/cm) ficou entre 265,97 e 109,07), já a água do mar apresentou resultados com maior alteração entre as amostras (pH 6,94; turbidez (NTU) 0.45 e condutividade (mS/cm) 44,13). Essa alteração acontece porque o dióxido de carbono presente na atmosfera é absorvido pela água do mar, tornando assim seu pH mais baixo e deixando a água ácida. Por fim, conclui-se que os resultados obtidos pelas amostras são condizentes aos valores pré-estabelecidos pelo Ministério da Saúde e da Resolução CONAMA 357/05, de acordo com cada tipo de água.