Artigo Anais I CINTEDI

ANAIS de Evento

ISSN: 2359-2915

DOS BRINQUEDOS ÁS BRINCADEIRAS: REFLEXÕES SOBRE GÊNERO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Palavra-chaves: EDUCAÇÃO INFANTIL, BRINQUEDOS, BRINCADEIRAS, GÊNERO Comunicação Oral (CO) INCLUSÃO, RELAÇÕES DE GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL.
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Publicado em 02 de dezembro de 2014

Resumo

Os brinquedos e as brincadeiras são primordiais para construção do “eu” das crianças. Neste sentido, o lúdico é uma ponte para a construção e aquisição de valores na vida das crianças, deste modo, partindo para os brinquedos percebemos que existem diferenças nesses objetos, sobretudo, em relação às questões de como a partir dos brinquedos é possível compreender aspecto de gênero. Este artigo tem por objetivo tentar compreender como as diferenças de gêneros se manifestam durante as atividades lúdicas no cotidiano de sala de aula. Compreendermos que a educação vai além da formação educacional do sujeito, a mesma deve está voltada para a inclusão e a diversidade e não para uma visão única de cultura. A metodologia trata-se de um relato de observação da sala de aula de Educação Infantil, articulada a uma pesquisa bibliográfica, em que observando o cotidiano da sala podemos perceber como nela se consubstanciam as relações de gênero. Como aporte teórico trabalhamos com Vygotsky (1984) e o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil – RCNE (1998). No nosso meio social, os brinquedos são separados por gênero, sendo que uns são indicados para um determinado gênero e outros não. Neste sentido, para os meninos os brinquedos são voltados para o poder e o controle das situações onde os meninos podem sempre se sobressair como superior as meninas e os brinquedos “femininos” estão voltados para a beleza e cuidados domésticos sendo inferior aos meninos. Nesse caso desde pequenos os meninos são incentivados a tomar uma posição de liderança, cabendo à menina o papel de submissão. Sabemos que esses papeis de gêneros são acarretados pelo adulto, pela sociedade. A divisão entre os brinquedos de acordo com os gêneros partiu sutilmente da sociedade, onde meninos se comportam de uma forma e meninas de outra, determinando o comportamento de ambos de formas distintas. As brincadeiras e os brinquedos fazem parte da aquisição cognitiva das crianças, independente do gênero, (VYGOTSKY, 1984). A ação da criança é regrada, então, pelas idéias, pela representação e não pelos objetos. A partir disso não é o objeto mas sim a atividade da criança com ele, pois os objetos, podem definir o que representam para as crianças. Os adultos devem estar cientes desses conceitos sobre determinados assuntos para assim contribuírem de forma significante na formação das crianças, colaborando futuramente na construção de valores e tornando crianças futuramente “criticas” diante de uma sociedade preconceituosa. Sendo assim percebemos que a brincadeira tem grande contribuição para o desenvolvimento da percepção da criança e do que para estas o que é menina e menino já que ali elas reproduzem fatos vivenciados diariamente e que se relacionam as questões de gênero.

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