O ambiente construído constitui-se em um mecanismo compensatório para atribuir qualidade de vida às pessoas idosas, desde que contemple, entre outros requisitos, a autonomia, aspectos psicossociais e a acessibilidade. O desenho universal tem sido considerado um referencial com papel primordial para se adotar um bom dimensionamento no projeto, incluindo aqueles voltados à habitação para idosos, tanto a nível individual quanto a nível coletivo. Contudo, é relevante considerar os estudos de dimensionamento locais, ou seja, realizados na Amazônia. As pesquisas desenvolvidas no Laboratório Espaço e Desenvolvimento Humano têm permitido uma fundamentação teórica importante para as pesquisas envolvendo o idoso da Amazônia, referências necessárias para a continuidade de estudos sobre envelhecimento e ambiente construído. O enfoque sobre o dimensionamento dos espaços oferece uma discussão específica que busca oferecer resposta à questão de pesquisa: O conceito de COHOUSING configura-se como a melhor tipologia para atender aos requisitos desta arquitetura gerontológica? Para tanto, optou-se pela coleta de dados através de técnicas de entrevista e questionário utilizando-se de recursos virtuais e observações da rotina por funcionários e gestores dentro de abrigos de idosos na cidade de Belém do Pará, os resultados esperados visam dar respostas dos efeitos tipológicos na qualidade de vida do idoso e ainda estão em execução na pesquisa de mestrado.