A rápida expansão populacional de indivíduos idosos tem ocasionado a necessidade de espaços de promoção à saúde e de debates que ajudem na aceitação dessa etapa da vida e suas peculiaridades, possibilitando que a população passe a aceitar a sua normalidade biológica e busque qualidade de vida a partir disso. Dessa forma, o presente trabalho objetiva destacar a relevância das atividades em grupo enquanto espaço diálogo e na autonomia da pessoa idosa. A metodologia consistiu em uma revisão de literatura, de caráter descritivo, com publicações nos últimos 5 anos (2018-2022), disponíveis nas bibliotecas eletrônicas Scientific Electronic Library Online (Scielo) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), nos idiomas inglês e português. Os resultados apontam que o trabalho em grupos é uma importante estratégia para desenvolver ações multiprofissionais, as quais são tidas como um recurso de grande relevância para a assistência em saúde, sendo possível a contribuição no sentido de ocasionar alterações no padrão na saúde mental da pessoa idosa, constituindo-se então como importante ferramenta na construção do envelhecimento saudável, com adoção de práticas ligadas à convivência social, a interatividade, a prevenção de doenças, a conscientização dos direitos e ao despertar da autonomia. Além disso, os grupos buscam interagir e compensar o vazio social tornando-se um espaço de apoio para a superação das dificuldades e para promoção da qualidade de vida através de momentos de convivência harmoniosa, com troca de experiências e empoderamento desses sujeitos. Dessa forma, conclui-se que há ganhos significativos na grupoterapia para a pessoa idosa, uma vez que, contribui para o despertar da autoestima, autonomia, melhora da saúde física e mental, que incentivam a sociabilidade e o autocuidado. Destaca-se a importância da implantação de grupos para esse público atuando como importantes fontes de suporte social, potencializando perspectivas otimistas de futuro nos idosos participantes.