O texto que segue busca fazer reflexões em torno das práticas desenvolvidas no âmbito da extensão universitária. Atividades desenvolvidas através do programa, “Subjetividade, Adolescência e Ética”, implantado na Escola Municipal de Ensino Fundamental e Médio Raimundo Asfora, na cidade de Seridó – PB. O mesmo tem como um de seus objetivos principais, promover discussões sobre a felicidade e suas implicações na vida do adolescente. Segundo Aristóteles (2009) a felicidade é entendida como o maior bem do homem e identifica-se com o viver bem e o fazer o bem. Tendo em vista que estamos inseridos na sociedade da qual se enfatiza mais o “ter” do que o “ser” do sujeito, na operacionalização de nossas ações estamos trabalhando com a construção de novos paradigmas de felicidade, afim de que a noção desta seja, para os jovens, diferente da citada anteriormente. Exploramos a partir dos mais variados espaços de subjetivação (filmes, músicas, textos, imagens, palestras, diálogos, etc.) uma noção de felicidade que leve o indivíduo à independência de fatores exteriores na busca cotidiana pela felicidade. Trata-se de um entendimento de felicidade como atitude e não como conquista de coisas. O nosso trabalho parte do pressuposto de que a vida é criada a partir de uma postura ética (diz respeito a um modo de viver). Objetivamos mostrar aos jovens que a vida e a felicidade não está associada a posses materiais. Não se trata, pois, de pensar a felicidade como um bem realizável totalmente, mas é um bem que se busca constantemente na ação de viver.