A história da educação especial no Brasil vem sendo marcada pela presença das instituições escolares especializadas, sendo as primeiras iniciativas para o atendimento a pessoas com deficiência. No âmbito das políticas públicas educacionais, percebe-se nos últimos anos, um aumento quantitativo do acesso de crianças e jovens com deficiência que vem tendo acesso á educação básica, mas algumas pesquisas tem apontado que este ensino não tem proporcionado aos estudantes um atendimento adequado com condições de permanência destes sujeitos no espaço escolar. Sabe-se que a proposta de inclusão de pessoas com deficiência na sociedade, direciona grande parte da responsabilidade para a escola, atribuindo a esta, a tarefa de desenvolver educação inclusiva que atenda a todos. Neste sentido, a presente pesquisa tem como objetivo diagnosticar entre os professores, as limitações no processo de escolarização de pessoas surdas em uma escola especializada do município de Campina Grande-PB. Trata-se de uma pesquisa exploratória, de natureza qualitativa. O público alvo foram 15 professores que fazem parte do corpo docente da escola. Como instrumento de coleta de dados utilizou-se o questionário aberto. A pesquisa encontra-se em fase inicial de estudo. Os primeiros resultados apontam que os professores encontram dificuldades para executar o trabalho com pessoas surdas, destacando como limitações: a falta de espaço físico e material pedagógico, apoio da família no sentido de trazer regularmente o educando para a escola, falta de concentração dos alunos, entre outros.