Introdução: O presente artigo aborda a questão de inclusão a partir de uma observação em sala de aula da Educação Infantil, em uma escola particular do município de Campina Grande – PB. As observações foram realizadas por alunas do sétimo semestre do curso de Pedagogia da Universidade Estadual da Paraíba, no período de 2014.1. Objetivo: O objetivo geral do artigo é compreender como a inclusão pode acontecer ou não, em sala de aula e o comportamento de alunos/as, professoras e dos pais em relação a esse processo de inclusão. Especificamente, relatar como aconteceu o processo de inclusão de uma criança que tem paralisia cerebral em uma sala de aula de educação infantil. Para a fundamentação teórica foram estudados documentos oficiais que tratam sobre a temática, tais como: a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (2006), a Declaração dos Direitos da Criança (1959) e as Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica (BRASIL, 2001). A metodologia utilizada foi a observação participante em que ocorre interação entre o observador e os sujeitos envolvidos, pois nas situações cotidianas o envolvimento é fundamental para se descobrir se há satisfação nessa sala de aula em relação à criança com deficiência, as demais crianças, as professoras e os pais. Resultados: Os resultados demonstraram que nesta escola são vivenciadas no cotidiano, experiências com características de inclusão, interação, socialização, na relação professor-aluno e de aprendizagem. Durante a observação se verificou de forma clara o esforço da professora para integrar a criança nas diversas atividades e brincadeiras. Estas brincadeiras eram adaptadas para a realidade da criança e se constatou ainda o prazer e alegria que a mesma tem quando está na escola com a professora realizando as atividades, interagindo com as outras crianças, pois as crianças não demonstraram nenhum preconceito. Conclusão: Assim, conclui-se que foi de grande importância essa observação para o grupo de alunas do curso de Pedagogia na área da docente, pois vimos que nessa sala de aula existe realmente a inclusão dessa criança com deficiência. Portanto, fica o desafio para se seguir o exemplo desta professora, foi uma experiência inexplicável vivenciar o dia a dia dessa criança e o amor que uma tem para com a outra. Esse amor pelo que se faz deve ser levado como a maior experiência dessa observação.