A partir da década de 90, deu-se inicio, no Brasil, movimentos que visavam a democratização da educação com a inclusão de crianças com deficiências em escolas do sistema regular de ensino. Diante deste contexto, o propósito principal desta pesquisa é investigar a possibilidade de uma educação inclusiva para crianças com autismo em escolas do sistema regular de ensino no município de Fortaleza. Em sua trajetória, este trabalho, se desenvolve em uma abordagem qualitativa. A investigação de campo utilizou como metodologia o estudo de caso, visando aproximar-se da realidade de inclusão de duas crianças com autismo em sala de aula de ensino regular, empregando as técnicas de observação participante e entrevista para a obtenção de dados pertinentes ao estudo. Desta forma, pautando-se em documentos oficiais e em autores que defendem a educação inclusiva como MAGALHÃES (2003), RABELO (1999) e RIVIÉRI (1991) a pesquisa buscou elencar as observações a partir de três categorias: as metodologias de ensino, as relações sociais no contexto escolar e a qualificação dos profissionais, concluindo ser possível a realização de inclusão de crianças com autismo em salas de aula de sistema regular de ensino e que o Brasil ainda precisa avançar bastante no que refere-se à educação de qualidade para todos.