Nos dias atuais falar de sexualidade ainda é um assunto bem delicado, pois muitas pessoas ainda vêem esse tema como algo feio e pejorativo. A sexualidade precisa ser vista por todos como algo natural, espontâneo e que faz parte do desenvolvimento do ser humano. É importante que desde cedo, a família, a escola e a sociedade tratem sobre o tema, pois é na infância que são adquiridos valores que interferem na sexualidade da criança. A sociedade dita à maneira de ser e de agir das pessoas e muitas que tem comportamentos e jeitos de ser que não seguem o que é imposto acabam sendo excluídos do convívio com as demais pessoas. Diante disto, surgiu o interesse de investigar a maneira como são tratadas as pessoas que por causa da sua sexualidade são estigmatizados. Este trabalho tem o objetivo de analisar como se dá o desenvolvimento da sexualidade das pessoas mais precisamente na infância, a partir da obra fílmica “Minha vida em cor de rosa”, (2007, Dir. Alain Berliner). O filme analisado retrata o conflito vivido por Ludovick, por causa da sua sexualidade. Nosso embasamento teórico: Cunha (2008) Relações da psicologia com a escola, Duarte (2002) Relação do cinema com a escola Gimeno (2001) A influência da sociedade na vida das famílias, Goffman (2012) Danos causados por estigmas nas relações sociais, Metz (2007) A ligação do cinema com as questões da atualidade e Ranciéri (2012) Contribuição das imagens na formação da identidade e alteridade. O filme “Minha Vida em Cor de Rosa” nos comove, impressiona e faz com que nos coloquemos no lugar do outro, é possível ver que no mundo moderno encontramos e convivemos com pessoas que ainda está com a mente fechada para aceitar e respeitar a diversidade sexual. Através desta obra fílmica podemos abrir um diálogo com pais, alunos e toda comunidade escolar sobre a importância do respeito à diversidade.