A língua de sinais não é ágrafa, pois todas as línguas possuem suas respectivas escritas. Mesmo assim, apesar de mais de quarenta países já utilizarem a escrita de sinais no ensino bilíngue, no Brasil este conhecimento ainda é muito novo, mesmo já tendo havido pesquisas realizadas no Rio Grande de Sul. Sendo bilíngue, o aluno surdo precisa aprender a língua portuguesa escrita, mas no processo de alfabetização a grande maioria das escolas não faz diferenciação da metodologia utilizada para ensinar a escrita de português e o letramento ao surdo. Isto tem dificultado muito a aprendizagem do surdo. Que influência a aprendizagem da escrita de sinais provoca na aprendizagem do português escrito? Ajuda ou é indiferente? Por quê? Partindo de uma pesquisa bibliográfica de obras de autores como KLIMSA FARIAS, SAMPAIO e KLIMSA, In: FARIA e ASSIS (2012); PONTIN e SILVA (2010); PORTO e PEIXOTO, In: FARIA e CAVALCANTE (2011); RIBEIRO (S/D); STUMPF, In: LODI, HARRISON, CAMPOS e TESKE (2002); QUADROS, In: FARIA e ASSIS (2012), foi realizado um trabalho sob o objetivo de explicar como a aprendizagem da escrita de sinais atua sobre a aprendizagem da escrita da língua portuguesa. A pesquisa esclareceu que os alunos surdos que dominam a LIBRAS (L1) têm maior facilidade para a aprendizagem da escrita de sinais. Por outro lado, ao aprender a LIBRAS junto à escrita de sinais (Sign Writing) esses alunos estarão mais bem embasados para a aprendizagem da língua portuguesa escrita (L2).